No início do mês de Junho, assinámos o contrato de promessa de compra e venda relativo ao fogo que nos tinha sido atribuído.
Como já afirmei num post anterior, efectuámos diversas exposições sobre falhas graves relativamente ao bloco do fogo que me tinha sido atribuído.
Em finais de Julho a HSE ofereceu-nos a possibilidade de escolher um outro apartamento, desta vez num edíficio com características diferentes, facto que nós aceitámos.
Informaram que seríamos contactados brevemente para assinatura de uma adenda ao contrato promessa de compra e venda anteriormente assinado.
Estamos a 02 de Fevereiro de 2006 e ainda ninguém nos contactou, apesar das nossas insistências, através de contactos telefónicos constantes quer para a HSE quer para o escritório de advogados que se encontra a tratar do processo burocrático.
Ainda não temos sequer os registos provisórios efectuados, pelo que a data da escritura é uma incógnita completa.
Nos últimos contactos efectuados eu apenas solicito que nos indiquem, com alguma certeza, uma data a partir da qual a escritura poderá ser efectuada.
Nada nos informam de concreto.
Sei que não somos os únicos a nos queixar deste tipo de situações.
É absolutamente incompreensível a falta de informação, quer da parte da HSE, quer da parte da Câmara de Lisboa, relativamente ao processo de compra dos imóveis.
Mais uma vez, coloco aqui o meu desagrado profundo sobre a acção da Câmara lisboeta, a entidade pública que deveria ter como objectivo de acção o esclarecimento e a defesa dos munícipes.
Em relação à HSE, tenho a afirmar que, pelo menos connosco, as pessoas têm sido extremamemte simpáticas, mas, na prática, não conseguem dar uma resposta e solução adequada às situações com que se deparam, quer porque nao dispôem de possibilidades concretas para as resolver, quer porque não querem. Qual das opções corresponde à verdade?..... deixo ao critério dos leitores.
Chamo a atenção apenas para o facto de que a entidade pública é a Câmara, não a HSE!!
Porque, que eu saiba, foi a CML que andou a pregar outdoors com publicidade sobre este empreendimento!
Porque, que eu saiba, foram os elementos do executivo da Câmara que andaram a visitar, com a comunicação social, o empreendimento.
Porque, que eu saiba, na campanha eleitoral para as eleições autárquicas, por diversas vezes o empreendimento das Galinheiras foi utilizado como arma política (lícita, é claro) contra os adversários e de auto-propaganda.
Por tudo isto, e muito mais, a Câmara Municipal de Lisboa tem obrigação de assumir as suas responsabilidades neste processo, de dar a cara, e de ser a fonte das soluções e não o primeiro dos problemas!!
P.S. - Não ficava bem com a minha consciência se não escrevesse que tenho o Eng. Carmona Rodrigues como uma pessoa séria, independentemente da cor política que ele representa. Mais me custa por isso ver a degradação desta situação. É à escolha: Ou está mal informado, ou eu enganei-me na apreciação!!