segunda-feira, janeiro 30, 2006

Eixo Norte Sul

A conclusão do Eixo Norte Sul é, segundo opinião generalizada, uma obra fundamental para descongestionar o trânsito da Alta de Lisboa e de toda a zona envolvente, incluindo a área das Galinheiras (através do nó do Alto do Lumiar). Nesse sentido remetemos um email para as Estradas de Portugal com o seguinte conteúdo:
"Boa noite Gostaria de obter informações sobre a data prevista de conclusão das obras relativas ao eixo norte sul (troço CRIL - Padre Cruz) e viaduto sobre a Av. Padre Cruz. Dado que a data prevista de conclusão da primeira empreitada já foi ultrapassado, solicitava informação actualizada.
Melhores cumprimentos"
A resposta do gabinete de comunicação das Estradas de Portugal foi a seguinte:

"Exmo. SenhorJoão Pinto,Em resposta ao solicitado via e-mail, informa-se que os trabalhos da obrareferida em epígrafe tiveram início em 08 de Agosto de 2005, prevendo-se asua conclusão para o final do Verão do corrente ano.
Com os melhores cumprimentos,Gabinete de Comunicação e Imagem"
Desta forma, cá estaremos para acompanhar a evolução da obra e verificar o cumprimento do prazo indicado, fazendo ouvir a nossa voz de descontentamento caso seja ultrapassada a data prevista de abertura.

domingo, janeiro 29, 2006

O Empreendimento das Galinheiras Concluído






O empreendimento das Galinheirasn (e Ameixoeira) encontra-se totalmente concluído, excepção feita ao arranjo urbanístico da zona norte.
Já foram realizadas diversas escrituras, pelo que já se nota a azáfama da mudança de diversas famílias para as suas novas habitações.
Infelizmente ainda não temos uma data prevista para a realização da escritura da nossa habitação, mas acompanhamos com vivacidade a evolução actual do empreendimento.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Aspectos a melhorar

Apesar de estarmos bastante satisfeitos com o fogo que nos está neste momento atribuído, não deixamos de tecer algumas críticas a alguns aspectos que julgamos serem de fácil resolução:

1 - Os portões de entrada/saída da garagem do bloco não são basculantes, ao contrário do que indicava o mapa de acabamentos fornecido aos concorrentes por altura do concurso que indicava "portão basculante tipo novoferm Alsal. Mod. Portão Delta", sendo constituidos por dois conjuntos de 2 portas com abertura manual (1 de entrada e 1 de saída). Julgo que, atendendo sobretudo a questões de segurança, não se entende que não tenha sido contemplada a abertura à distância das portas da garagem, constituíndo uma via para a ocorrência de assaltos e vandalismo aos moradores, quando estes saírem das viaturas para abrir ou fechar os portões.

2 - A parte lateral dos prédios (relembre-se que se trata dos edificios em quarteirão) encontra-se aberta para o exterior a partir do 1º andar (que, derivado da inclinação da rua em alguns pontos situa-se quase ao nível de um R/c), tendo uma protecção tipo varandim de metal de +/- 1 metro e meio. Verificámos que devido às entradas dos edificios terem uma pala, é com extrema facilidade que alguém salta para a referida pala e sobe para o primeiro andar através do referido varandim, entrando desta forma nos edificios.

3 - Os acessos aos apartamentos é efectuado através de uma varanda que circunda o interior dos edificios. A entrada nas fracções é protegida por portas de segurança completas tipo Hormann (de acordo com o mapa de acabamentos). Todavia, a janela da cozinha da fracção que nos foi atribuída (e todas as outras, presumo), e que se encontra virada para a referida varanda de circulação, nem sequer estores tem, estando completamente desguarnecida para qualquer tentativa de entrada na fracção. Uma pergunta apenas me ocorre, porquê tanta segurança na entrada das fracções, quando a janela da cozinha (e a única que dá acesso à varanda de circulação, pelo menos na minha fracção), nem sequer estores tem, que sempre fornecem uma protecção adicional para evitar a ocorrência de intrusões???

No seguimento do exposto, perguntamos:

PONTO 1 :
- Razões da modificação do tipo de portão em relação ao indicado no mapa de acabamentos??
- Será que existe a possibilidade (tendo em atenção o tipo de portão de acesso à garagem colocado) de se efectuar posteriormente a motorização dos portões, com o respectivo accionamento à distância?? Ou tambem será necessário, para que tal aconteça, substituir os portões??

PONTO 2 :
- Qual a possibilidade de resolução da situação acima descrita e forma de a solucionar (colocação de barras em metal do mesmo tipo do que é feito o varandim colocado, horizontal ou verticalmente a toda a altura da abertura, de modo a impedir a passagem de pessoas?? )

PONTO 3 :
- De que forma se ultrapassa a situação descrita??? Colocação de estores nas fracções em que as janelas da cozinha dêem para a varanda de acesso aos apartamentos?? Modificação do tipo de janela?? Colocação de grades exteriores ou interiores??


Como podem verificar, são pormenores que podem fazer a diferença para uma melhor qualidade de vida e que julgo não serem dispendiosas de concretizar durante a construção. Porque razão é que não levaram em consideração estes factores???
Pensamos que por descuido e desleixo quer da parte da H.S.E. mas, sobretudo da Câmara de Lisboa, que, como entidade estatal que é, deveria zelar pela nossa segurança e comodidade.

A nossa Casinha

Aqui vão umas fotografias da casinha!!











Reclamação junto da Câmara Municipal de Lisboa

Conforme referi no post anterior, derivado de algumas situações verificadas no imóvel que me tinha sido atribuído, fiz uma exposição para a Câmara Municipal de Lisboa, cujo teor agora transcrevo:

"Venho por este meio à presença de V. Exa para efectuar algumas observações que considero pertinentes relativamente ao Empreendimento Galinheiras-Ameixoeira.

No seguimento do concurso público para atribuição dos 910 fogos do Empreendimento Ameixoeira/Galinheiras, foi-me atribuído um fogo tipologia T4 nas Galinheiras, mais propriamente no Bloco *, Corpo *.

Em primeiro lugar, não posso deixar de considerar inusitado o facto de não ter o mínimo conhecimento das características do fogo atribuído através de uma planta adequada, nem das características gerais de construção do bloco habitacional aquando do pagamento da caução de reserva. Tendo em consideração este facto, quando paguei a caução, questionei os membros presentes na CML se o bloco habitacional do fogo atribuído teria elevador, ao que me foi respondido afirmativamente, adiantando inclusive que até me poderiam indicar a marca do ascensor, para além de me informarem ser obrigatório por lei a colocação de elevador num prédio com mais de 3 andares (como é o caso).

Foi pois com absoluta surpresa que no passado dia 23 verifiquei, aquando da visita aos andares modelo e entrega das plantas, que o meu bloco habitacional, atrás referido, não tinha elevador, mas somente o poço do elevador.

Em conversa com dois Engenheiros da Somague, empresa responsável pela construção do referido Bloco, fui informado que, segundo a lei, eram obrigados somente a construir o Poço do Elevador, e não a colocar um ascensor em funcionamento, tendo-me sido afirmado que a hipótese de montagem do elevador foi questionada pela Somague em contactos com a Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido descartada a colocação do ascensor, por parte dos técnicos camarários responsáveis pelo acompanhamento do projecto!!

Não querendo colocar em causa as razões que levaram à adopção desta atitude de não exigir a colocação do ascensor, e independentemente do facto de a não montagem do elevador estar dentro da lei, gostaria de chamar a atenção de V. Exa para os seguintes aspectos:

- O prédio é composto por piso de parquemento, R/c e mais 4 pisos.

- Significa isto que um cidadão tem de subir 5 pisos desde o parqueamento, se morar no último andar.

- Como V. Exa sabe, este concurso era destinado a jovens até aos 35 anos, população que em teoria terá uma grande proporção de filhos de tenra idade. Imagine o que é subir até ao 3º ou 4º piso (se bem que mesmo para o 2º não é tarefa fácil) com um bebé ao colo, mais sacos e cadeira própria, etc, já sem referir outros aspectos do quotidiano (sacos de compras, de viagem, cargas pesadas para o apartamento, visita de pessoas com dificuldades motoras ou de idade, etc)!

- Sei e tenho consciência de que mesmo em blocos habitacionais da gama média/média alta, é muito raro um edifício com apenas 3 pisos ter elevador. Agora, muito sinceramente, num prédio com 4 pisos acima do R/c e com Cave para estacionamento, não me lembro, nem ninguém do meu contacto se lembra, de não ter elevador montado, independentemente do tipo de construção.

Contudo, a minha maior surpresa foi quando verifiquei na visita ao andar modelo que as escadas do prédio estão construídas junto da fachada tardoz, e estão completamente abertas para o exterior, formando uma varanda em cada patamar e patamar intermédio, estando completamente expostas à chuva, vento e frio. Ou seja, não são fechadas por qualquer material (vidro, acrílico, etc), e são facilmente acessíveis do exterior, facto extremamente preocupante a nível da segurança das pessoas e bens se pensarmos que a zona onde está inserido o empreendimento tem alguns problemas ao nível do banditismo/vandalismo. Como não está nenhum elevador montado, a única hipótese de deslocação dentro do prédio é, pois, pelas escadas, independentemente das condições precárias de utilização que possam existir num dado momento.

Não acredito sinceramente que V. Exa, ou o Prof. Carmona Rodrigues ou o Dr. Santana Lopes ou outro qualquer responsável político da Câmara tenham conhecimento deste facto, pois certamente teriam tomado as medidas adequadas para a sua resolução.

Se em relação ao elevador é uma questão de um mínimo de conforto e bem estar que um cidadão que vai adquirir um imóvel (e por mais em conta que sejam os preços, não deixa de ser um esforço pessoal para o pagar) tem direito a ter, no que diz respeito às escadas do prédio, trata-se de uma questão de segurança pessoal e da habitação, para além do facto de julgar não ser admissível que um cidadão tenha de apanhar chuva e rajadas de vento para chegar à sua casa.

Gostara muito sinceramente que V. Exa pudesse ver com os seus próprios olhos os factos que acabei de relatar, porque certamente me dará razão no que acabei de expor, bem como, caso entenda, utilizar de todos os meios ao seu alcance para alterar estas situações.

Até porque, muito sinceramente, é pena que, depois de um esforço tão bem concretizado por parte da autarquia para a edificação deste empreendimento e em que as habitações são extremamente agradáveis, fiquem estas duas situações por resolver, e que verifiquei levantarem ondas de crítica por parte dos cidadãos que, como eu, estavam a visitar os andares modelo.

Agradecendo desde já a atenção dispensada, coloco-me à disposição para qualquer esclarecimento adicional que V. Exa deseje


Melhores cumprimentos


João Pinto"
Praticamente dois meses depois, a Câmara lisboeta respondeu formalmente à minha exposição, com argumentos, no minímo, absolutamente estranhos e rebuscados:
"
Exmo. Sr.

Na sequência dos email´s enviados a 5 e 22 de Abril respectivamente, solicitando informação justificativa sobre a ausência de elevadores no Lote * do CDH-Galinheiras, e de janelas nos blocos de escada no mesmo lote, cumpre-me informar o seguinte:

No Lote em questão a altura do último piso destinado à habitação é de 10,80m, medida desde a cota de soleira, ou seja, do patamar de entrada do edifício, até à cota do último piso de entrada do fogo, esse valor è inferior a 11,50m, valor que a partir do qual se torna obrigatório a instalação de elevadores (artº 50º do RGEU segundo o DL 650/75 de 18 de Novembro). Também o mesmo artº 50º, ponto 3, refere que nas habitações colectivas com mais de 3 pisos, e em que altura do último piso destinada à habitação for inferior a 11,50m, deve ser previsto um espaço (caixa de elevador) para futura instalação de um elevador, sendo este o caso do Lote *, em que existe o referido espaço.
O futuro condomínio que se vier a constituir terá sempre a possibilidade de instalar o elevador, estimando-se o custo por fracção na ordem dos 1500€.

Relativamente á questão apresentada do bloco de escadas de acesso aos fogos ser aberta para o exterior, sem qualquer caixilharia de protecção dos vãos, embora sejam pertinentes as observações levantadas, este tipo de solução arquitectónica é legal e justificada pelos baixos custos de construção exigidos pelo INH (entidade financiadora). Também nesta situação poderão futuramente os condóminos alterar o bloco de escadas, desde que seja elaborado um projecto de alterações das fachadas, subscrito pelo arquitecto autor do projecto do imóvel, e licenciado pela C.M.L.

De salientar ainda que os projectos deste empreendimento foram sujeitos à apreciação de todas as entidades licenciadoras, como o Instituto Nacional de Habitação, Regimento Sapadores Bombeiros e Câmara Municipal de Lisboa/Direcção Municipal de Gestão Urbanística.


Com os melhores cumprimentos,"
Portanto, e resumindo, eu tenho toda a razão na exposição mas quem pode manda e quem quer obedece!! Foi este tipo de atitude da Câmara Municipal de Lisboa que me levou a adoptar semelhante atitude de protesto junto da H.S.E. (responsável pela construção e comercialização dos imóveis).
A atitude da H.S.E. foi clara: Tudo o que estava feito tinha sido aprovado pela C.M.L., portanto, não ponderavam alterar o projecto. Todavia, estavam abertos a que eu escolhesse outro apartamento com a mesma tipologia noutro tipo de prédio no Empreendimento das Galinheiras.
Eu tinha conhecimento, através das visitas ao local, que existiam dois tipos de prédios: Os prédios em banda (que era o caso do que inicialmente me foi atribuído) e os prédios em quarteirão.
Depois de uma visita a uma fracção num dos edifícios em quarteirão, foi então combinada uma alteração para este imóvel que muito nos agradou (apesar de algumas arreliadoras falhas que irei divulgar neste espaço), que é igualmente um T4 com 1 lugar de parqueamento e 1 arrecadação.
Trata-se de quatro prédios unidos entre si, formando um quadrado, com um pátio interior fechado em relação ao exterior, em que o acesso aos apartamentos é efectuado através de varandas, conforme se observa nas fotografias. O parqueamento é subterrâneo, com acesso através do pátio (vidé fotografia).
O apartamento é bastante acolhedor e o tipo de prédio é agradável e original, tendo em atenção que estamos a falar de habitação a custos controlados.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Atribuição dos fogos



Em Março de 2005 foi publicada a primeira listagem com a atribuição dos fogos do concurso relativo ao empreendimento Ameixoeira-Galinheiras, bem como o mapa de candidatos suplentes. O sorteio contemplou-me com uma habitação T4 nas Galinheiras, com dois lugares de estacionamento.
Apesar das dificuldades inerentes à falta de informação prestada aos concorrentes, visitámos o local das obras. Depois de conseguirmos detectar o prédio e a fracção que nos tinha sido atribuída, constatámos que as obras estavam avançadas, quase na fase de acabamentos.
Verificámos diversas situações um pouco caricatas, como o facto de existir uma despensa perto da cozinha que não aparecia na planta fornecida pelo construtor, mas, apesar das áreas serem relativamente pequenas, ficámos contente com o imóvel, sendo que os espaços de estacionamento eram muito bons!!
todavia, numa análise mais apurada, verificámos algumas situações que, para nós, eram (e são) incompreensíveis:
- O bloco em questão (que compreende 3 prédios), é o único de todo o empreendimento das Galinheiras que tem 4 andares (para além do R/c obviamente). A lei, ao que parece, obriga à construção de um poço de elevador mas, como a altura atingida pelo prédio é inferior a 11,5 metros, não é obrigatória a instalação do elevador. Desta forma a única maneira de colocar um elevador seria os condóminos, no futuro, suportarem essa despesa. A nós, que tinha calhado em sorte o 3º andar, significava que, vindo da garagem, teriamos que subir 4 andares pelas escadas (claro, pior sorte teria o vizinho de cima).
- Mas, a situação que tornava verdadeiramente insustentável a nossa relação com a casa atribuída, passava pelo facto de as escadas do prédio serem totalmente abertas para o exterior (vidé fotografias), à mercê da chuva, vento e frio e olhares indiscretos de qualquer pessoa exterior ao imóvel. Pior ainda, qualquer pessoa consegue infiltrar-se no prédio pelas escadas, visto que ela é totalmente aberta ao exterior, desde o R/c., tendo apenas um pequeno gradeamento tipo corrimão.
Para além do já referido, a janela mais próxima do vão das escadas, e que pertence à varanda da cozinha, é facilmente acessível a partir das mesmas, conforme, aliás, foi referido por um elemento da construtora, e não é fechada.
Sim, são as pessoas que lá trabalham que alertam para estas questões.As mesmas que me referem que a qualidade de construção é muito boa, que os materiais que lá estão são de boa qualidade.
Com estes problemas referenciados, reclamei junto da Câmara Municipal de Lisboa, com resultados nulos. Só me restou tentar a troca de fogo, o que consegui. Num próximo post irei falar sobre a reclamação que efectuei junto da Câmara Municipal de Lisboa e sobre o novo fogo atribuído.

domingo, janeiro 22, 2006

Empreendimento das Galinheiras



O Empreendimento das Galinheiras situa-se a norte da Alta de Lisboa, apenas a escassas centenas de metros da sua área de influência.
Irá ficar na zona de acesso a um dos nós viários do Eixo Norte Sul, onde irá, no futuro, confluir o final da Av. Engº Santos e Castro.
Desta forma, temos que o empreendimento irá ficar dotado, num futuro muito próximo de excelentes acessibilidades rodoviárias.
Em relação aos transportes colectivos, para além de 2 percursos da Carris, pouco mais hà, sendo que a estação de Metro mais próxima ainda fica a grande distância, se bem que exista um autocarro da Carris que faz o percurso entre as Galinheiras e a referida estação do metropolitano.
Este empreendimento é o resultado de um protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal de Lisboa, que cedeu os terrenos e organizou o concurso de atribuição dos apartamentos, e o consórcio H.S.E., que procedeu á construção das habitações a custos controlados e ao arranjo urbanístico da zona.