Nas minhas visitas à Quinta do Grafanil (Galinheiras), tenho-me deparado com a situação visível das lojas.
De facto, não vejo (se alguma se encontra pelo menos em obras que me perdoe o proprietário) qualquer movimentação no sentido de as lojas abrirem ao público. Tal como estavam hà um ano, tal como estão.
Desta forma, e porque considero que, para além de ter sido uma promessa do executivo camarário, é de extrema importância para o nosso bairro a existência de um comércio local forte e bem implantado, enviei o seguinte email para a CML através do Email do Munícipe, bem como para o Gabinete do Presidente da Câmara e da vereadora Maria José Nogueira Pinto:
"Bom dia
Como residente do Empreendimento das Galinheiras (loteamento de iniciativa municipal), venho por este meio solicitar a seguinte informação no mais breve espaço de tempo possível:
- Foi organizado pela CML e HSE um concurso para atribuição das lojas dos empreendimentos das Galinheiras e Ameixoeira, com data de abertura das propostas estabelecida em 25 de Julho de 2005.
- Desse concurso, e pouco tempo depois, saíram os resultados que foram publicitados através do vosso site (www.cm-lisboa.pt).
- Desde essa data que nenhuma loja se encontra em funcionamento, nem se perspectiva que tal venha a acontecer.
- Bem pelo contrário, a maior parte das lojas do Empreendimento das Galinheiras encontra-se em fase de venda, julgamos nós pelos vencedores do concurso acima referido ( presumivelmente com margem de lucro).
- O estabelecimento de comércio local foi uma das promessas efectuadas pelo executivo da Câmara, liderada pelo Prof. Carmona Rodrigues.
- Passado quase um ano, e numa fase final de implantação de residentes no Empreendimento, o panorama é desolador quanto a este aspecto.
- Temos em atenção que os compradores dos fogos dos empreendimentos concorreram ao concurso organizado pela CML para atribuição de fogos nos empreendimentos com base numa realidade publicitada pela Câmara que se sintetiza de acordo com uma notícia do vosso site (http://www.cm-lisboa.pt/index.php?id_item=7635&id_categoria=11) e que afirma: “Situados numa zona de grande expansão e crescimento, os empreendimentos das Galinheiras e da Ameixoeira estão dotados de arruamentos e acessibilidades, espaço público, transportes públicos, zonas verdes e equipamentos necessários para viver em Lisboa com qualidade […]Estes empreendimentos, para além de beneficiarem da proximidade ao prolongamento do Eixo Norte-Sul, que está em curso, serão dotados de escolas, ATLs e espaços comerciais”
- Como em muitas situações que se relacionam com o empreendimento, também esta realidade publicada pela CML não corresponde à realidade.
Desta forma, solicito informação da parte da CML, e no mais curto espaço de tempo possível, sobre a actual situação das lojas das Galinheiras/Ameixoeira, se já existe algum licenciamento, data prevista de abertura de lojas e que tipo de comércio/serviços é que vão explorar, entre outras informações.
C/c Email do Gabinete do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Email do Gabinete da Senhora Vereadora Maria José Nogueira Pinto"
Como residente do Empreendimento das Galinheiras (loteamento de iniciativa municipal), venho por este meio solicitar a seguinte informação no mais breve espaço de tempo possível:
- Foi organizado pela CML e HSE um concurso para atribuição das lojas dos empreendimentos das Galinheiras e Ameixoeira, com data de abertura das propostas estabelecida em 25 de Julho de 2005.
- Desse concurso, e pouco tempo depois, saíram os resultados que foram publicitados através do vosso site (www.cm-lisboa.pt).
- Desde essa data que nenhuma loja se encontra em funcionamento, nem se perspectiva que tal venha a acontecer.
- Bem pelo contrário, a maior parte das lojas do Empreendimento das Galinheiras encontra-se em fase de venda, julgamos nós pelos vencedores do concurso acima referido ( presumivelmente com margem de lucro).
- O estabelecimento de comércio local foi uma das promessas efectuadas pelo executivo da Câmara, liderada pelo Prof. Carmona Rodrigues.
- Passado quase um ano, e numa fase final de implantação de residentes no Empreendimento, o panorama é desolador quanto a este aspecto.
- Temos em atenção que os compradores dos fogos dos empreendimentos concorreram ao concurso organizado pela CML para atribuição de fogos nos empreendimentos com base numa realidade publicitada pela Câmara que se sintetiza de acordo com uma notícia do vosso site (http://www.cm-lisboa.pt/index.php?id_item=7635&id_categoria=11) e que afirma: “Situados numa zona de grande expansão e crescimento, os empreendimentos das Galinheiras e da Ameixoeira estão dotados de arruamentos e acessibilidades, espaço público, transportes públicos, zonas verdes e equipamentos necessários para viver em Lisboa com qualidade […]Estes empreendimentos, para além de beneficiarem da proximidade ao prolongamento do Eixo Norte-Sul, que está em curso, serão dotados de escolas, ATLs e espaços comerciais”
- Como em muitas situações que se relacionam com o empreendimento, também esta realidade publicada pela CML não corresponde à realidade.
Desta forma, solicito informação da parte da CML, e no mais curto espaço de tempo possível, sobre a actual situação das lojas das Galinheiras/Ameixoeira, se já existe algum licenciamento, data prevista de abertura de lojas e que tipo de comércio/serviços é que vão explorar, entre outras informações.
C/c Email do Gabinete do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Email do Gabinete da Senhora Vereadora Maria José Nogueira Pinto"
Por outro lado, e tendo em atenção os factos já descritos neste blog e no forum, gostaria de colocar à consideração dos vizinhos e visitantes do blog, a vossa opinião sobre a tentativa de levar o nosso caso a ser acolhido pelos meios de comunicação social (jornais ou televisão). Comentem ou enviem emails sobre este assunto, por favor.
7 comentários:
Podendo estar a dizer alguma barbaridade vou dar a minha opinião sobre o assunto.
Resumidamente parece-me complicado algum tipo de loja se localizar nos nossos empreendimentos.
O mais provável é mais tarde ou mais cedo estes espaços virem a ser usados (que não o são agora), mas como armazéns ou com alguma outra função dentro do género e longe do comércio tradicional.
Digo isto pelos motivos óbvios, a zona é insegura e não oferece qualquer tipo de segurança para os comerciantes que corriam o risco de pequenos furtos durante o dia, e de chegaram pela manha a sua loja e apenas encontrarem o sitio.
Para alem deste problema (incontornável na minha opinião), existe também outros mais estratégicos. A zona é comercialmente muito frágil, o poder de compra das pessoas que vivem na área (e mesmo em toda a freguesia) é no geral bastante pequeno, e sem uma população com poder de compra o comércio não consegue sobreviver e desenvolver-se.
Espero estar enganado mas a única forma de resolver a situação que prevejo será a possível esquadrada que está prevista(?), o que viria resolver os problemas de segurança. A escola que está também profetizada para as Galinheiras seria útil pois afinal sempre poderiam surgir papelarias ou cafés. E claro o projecto LUDA, que infelizmente para a nossa zona certamente que nem daqui a 10 anos estará acabado (se alguma vez começar). Aliás o projecto LUDA seria mesmo do meu ponto de vista um pequeno milagre para toda a freguesia da Ameixoeira.
Caro vizinho, Essa sua opinião, válida, mas não me parece que seja consensual. As lojas foram alvo de concurso para aquisição e algumas delas destinadas a determinada actividade comercial. Portanto não podemos invocar a segurança para que aquilo esteja parado, eu também não me sinto muito seguro em lá morar, o facto é que estou lá já há quase de um mês e continuo vivo sem nenhuma lesão (por enquanto).
Mas se me permitem, a mim também opinar, acho mais grave que tudo é o facto das lojas estarem a ser revendidas!!!! Liguei para saber o valor e para meu espanto é para cima do dobro da aquisição inicial. Isto será legal? Julgo que não, e julgo, com formação na área jurista que tenho, por uma razão principal independentemente de todas as restantes:
Existiu má fé naquela aquisição: construção a custos controlados com objectivos muito claros, mas nenhum de comercialização/revenda do empreendimento.
Acho que isto sim é grave e tendo em conta a publicidade “vende-se” com nº de telefone que está exposto nas vitrinas a tanto tempo, julgo que a Camara nada fez ou será que a Camara está “copadrinhada” com esta situação?
Apoiarei todas as iniciativas com esta. Obrigado pela carta enviada à Camara e à Vereadora. Subscrevo-a na totalidade.
Um abraço
Qto ao q escreveu no Blog "Por outro lado, e tendo em atenção os factos já descritos neste blog e no forum, gostaria de colocar à consideração dos vizinhos e visitantes do blog, a vossa opinião sobre a tentativa de levar o nosso caso a ser acolhido pelos meios de comunicação social (jornais ou televisão). Comentem ou enviem emails sobre este assunto, por favor." eu sugeria a SIC com a rubrica "Nós por cá" q custuma dar voz a casos destes... Cumprimentos
Ai que nervossssssssss!!!
Usem o vosso nome ou um pseudonomio, mas nao se chamem todos anónimos...
a maioria de nós segue o blog/forum numa base regular e é muito mais fácil situarmos os participantes
ja estou bararlhada nao sei quem é quem :S
obrigado
o comentário: "Caro vizinho, Essa sua opinião, válida, mas não me parece que seja consensual. As lojas foram alvo..." é meu.
Lucas
A minha opinião sobre as lojas insere-se no mesmo capítulo da segurança, acessibilidades e bem-estar nos empreendimentos.
A Câmara quando abriu este concurso fê-lo com a promessa que esta área, apesar de problemática, iria ficar dotada de meios que permitissem aos seus habitantes viver com bem-estar.
Penso por isso que é legítimo "obrigarmos" a Câmara a assumir as suas promessas, desde exigir maior policiamento, mais acessos aos empreendimentos e construção de equipamentos essenciais aos habitantes.
Se a Sr. Vereadora Nogueira Pinto não responder a estas solicitações, sou da opinião que uma carta aberta seja enviada à comunicação social dando conta da situação actual dos empreendimentos.
Rui Gomes
Mais alguma informação que recolhemos via blog do Condominio da Torre sobre as lojas de utilidade pública. As mesmas poderão ser ajudicadas a:
- Clubes Recreativos;
- Centros de Ocupação de Tempos Livres;
- Centros de Culto;
- Centros de Reabilitação de Toxico-Dependentes;
- Centros de Saúde;
- Centros de Limpeza Urbana;
Penso que na vossa qualidade de condóminos deverão ter igualmente atenção a esta questão. Notem, que as lojas (comércio local) demoram um certo tempo a aparecer. Já estou no Condominio da Torre à mais de um ano e grande parte das "nossas" lojas ainda estão por abrir. Espero que esta tendência se altere a curto prazo :)
Para terminar e no ponto de vista de quem está de fora, deixo aqui o meu elogio à forma construtivas como teem decorrido as vossas discussões mesmo nos assuntos mais sensiveis. Sabendo de antemão que o caminho não é nada fácil, acho que se houver união irão concerteza conseguir dar a volta ao sistema e interesses instalados.
Boa sorte e que tudo vos corra pelo melhor!
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