sábado, março 04, 2006

Plano Pormenor das Galinheiras

Na reunião da Câmara Municipal de Lisboa foi aprovado por unanimidade uma proposta da vereadora do urbanismo, Gabriela Seara para elaboração no espaço de um ano de um Programa de Acção Territorial para a denominada Coroa Norte de Lisboa, que abrange a zona da Calçada do Carriche, Ameixoeira e Galinheiras, no sentido de se proceder a uma reconversão urbanística e social das zonas abrangidas.
Tentaremos obter mais pormenores sobre este assunto e, por enquanto, publicamos algumas notícias divulgadas nos meios de comunicação social, com um agradecimento especial ao Rodrigo Basto pela indicação que nos remeteu.
Diário Digital (2006.03.03):
" Ameixoeira e Galinheiras alvo de intervenção especial
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai elaborar um programa para a zona da Calçada de Carriche, Amendoeiras e Galinheiras, destinado a conciliar todas as intervenções previstas, segundo uma proposta aprovada por unanimidade quarta-feira à noite.
A proposta, subscrita pela vereadora do Urbanismo, Gabriela Seara, prevê a elaboração, no espaço de um ano, do Programa de Acção Territorial (PAT) para a designada coroa norte de Lisboa, delimitada pela Avenida Padre Cruz, Eixo Norte/Sul e os municípios de Loures e Odivelas, numa área com 190 hectares.
O presidente da autarquia, Carmona Rodrigues, destacou o carácter «inédito» da proposta.
«É uma área em relação à qual a Câmara Municipal irá tomar uma posição junto do Governo para que ali sejam feitos alguns investimentos, tendo em conta a especificidade e importância desta zona em termos urbanísticos e sociais», sublinhou.
Depois de concluído o PAT, a autarquia pretende apresentar uma candidatura à administração central, solicitando uma intervenção privilegiada nesta zona problemática, depois de o Governo ter aprovado esse tipo de actuação para algumas zonas do país «com características não muito diferentes» da área em causa, acrescentou Carmona Rodrigues.
Segundo a directora municipal de Planeamento Estratégico, Teresa Craveiro, o programa de acção «vai atar aquela área, não se substituindo aos projectos do Plano Director Municipal, mas fazendo uma calendarização e monitorização» dos projectos a realizar pela autarquia e outras entidades.
O desenvolvimento do programa será orientado pelo projecto europeu LUDA, destinado a grandes áreas urbanas carentes, que tem estado a realizar um estudo nesta zona e que detectou problemas como «fraca estrutura urbana, falta de integração social e espacial, a deterioração do património, dificuldades de mobilidade e falta de espaços públicos».
«No âmbito do projecto LUDA foi diagnosticada para esta área da cidade a urgência de uma intervenção integrada, usando abordagens e metodologias específicas, dada a sua dimensão e carácter estratégico dentro da cidade e a presença de múltiplas privações e processos de transformação desarticulados», sustenta a proposta de Gabriela Seara.
Outros aspectos apontados são «os baixos níveis de qualidade de vida, a existência de áreas urbana de génese ilegal (AUGI) e o facto de ser uma área periférica confinante com outros municípios».
O PAT deverá ter uma vigência de 12 anos."
RTP (2006.03.03):
" Bairros da Ameixoeira e Galinheiras serão alvo de intervenção especial
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai elaborar um programa para a zona da Calçada de Carriche, Amendoeiras e Galinheiras, destinado a conciliar todas as intervenções previstas, segundo uma proposta aprovada por unanimidade quarta-feira à noite.
A proposta, subscrita pela vereadora do Urbanismo, Gabriela Seara, prevê a elaboração, no espaço de um ano, do Programa de Acção Territorial (PAT) para a designada coroa norte de Lisboa, delimitada pela Avenida Padre Cruz, Eixo Norte/Sul e os municípios de Loures e Odivelas, numa área com 190 hectares.
O presidente da autarquia, Carmona Rodrigues, destacou o carácter "inédito" da proposta.
"É uma área em relação à qual a Câmara Municipal irá tomar uma posição junto do Governo para que ali sejam feitos alguns investimentos, tendo em conta a especificidade e importância desta zona em termos urbanísticos e sociais", sublinhou.
Depois de concluído o PAT, a autarquia pretende apresentar uma candidatura à administração central, solicitando uma intervenção privilegiada nesta zona problemática, depois de o Governo ter aprovado esse tipo de actuação para algumas zonas do país "com características não muito diferentes" da área em causa, acrescentou Carmona Rodrigues.
Segundo a directora municipal de Planeamento Estratégico, Teresa Craveiro, o programa de acção "vai atar aquela área, não se substituindo aos projectos do Plano Director Municipal, mas fazendo uma calendarização e monitorização" dos projectos a realizar pela autarquia e outras entidades.
O desenvolvimento do programa será orientado pelo projecto europeu LUDA, destinado a grandes áreas urbanas carentes, que tem estado a realizar um estudo nesta zona e que detectou problemas como "fraca estrutura urbana, falta de integração social e espacial, a deterioração do património, dificuldades de mobilidade e falta de espaços públicos".
"No âmbito do projecto LUDA foi diagnosticada para esta área da cidade a urgência de uma intervenção integrada, usando abordagens e metodologias específicas, dada a sua dimensão e carácter estratégico dentro da cidade e a presença de múltiplas privações e processos de transformação desarticulados", sustenta a proposta de Gabriela Seara.
Outros aspectos apontados são "os baixos níveis de qualidade de vida, a existência de áreas urbana de génese ilegal (AUGI) e o facto de ser uma área periférica confinante com outros municípios".
O PAT deverá ter uma vigência de 12 anos."
Jornal de Notícias (2006.03.03):
" Ameixoeira e Galinheiras com intervenção integradaA Câmara Municipal de Lisboa vai elaborar um programa para a zona da Calçada de Carriche, Ameixoeira e Galinheiras, destinado a conciliar todas as intervenções previstas.A proposta, aprovada esta semana por unanimidade, prevê a elaboração, no espaço de um ano, do Programa de Acção Territorial (PAT) para a designada coroa norte de Lisboa, delimitada pela Avenida Padre Cruz, Eixo Norte/Sul e os municípios de Loures e Odivelas. Depois de concluído o PAT, a Autarquia pretende apresentar uma candidatura à administração central, solicitando uma intervenção privilegiada nesta zona problemática. O desenvolvimento do programa será orientado pelo projecto europeu LUDA, destinado a grandes áreas urbanas carenciadas, que tem estado a realizar um estudo na zona e que detectou problemas como "fraca estrutura urbana, falta de integração social e espacial, deterioração do património, dificuldades de mobilidade e falta de espaços públicos. "

3 comentários:

Anónimo disse...

Gostaria de fazer uma pergunta. Tenho uma casa no empreendimento na zona da ameixoeira q estou a mobilar a pouco e pouco tal como o resto da pessoas. A quantidade de caixas e de lixo é descomunal, mas a recolha ou nao tem sido efectuada ou só é feita uma vez por semana. Passa-se o mesmo nas galinheiras? será q a camara se esqueceu de recolher o lixo no empreendimento que promoveu? E Eco Pontos? Será possivel que vão permitir que tamanha quantidade de cartão vá misturada no lixo comum? Julgo que a situação é semelhante nas duas zonas do empreendimento.

Costumo seguir o seu blog pois considero-o de importância fundamental neste início de vida num novo empreendimento.

Obrigado
Patricia

Anónimo disse...

Parabéns pela iniciativa do blog, acho até que poderíamos transformá-lo num futuro site virado para a gestão de condomínios conjunto.

Quanto à crítica da Quinta do Grafanil (galinheiras), onde irei morar:

HSE:

1º Muito urgente: Rebaptizar a zona e dar nome às ruas
2º Motor das portas das garagens (referido por todos)
3º O acesso ao elevador nas garagens não qualquer indicação ou reserva para tal (!)
4º Luz automática nas portas dos prédios
5º Porque que uns têm direito às grades de segurança e os restantes não (!) mesmo os pisos superiores é fácil levantar os estores dos quartos ou entrar directamente pela janela da cozinha que nem estore tem. Urge saber o que pretende fazer a HSE.
6º As portas dos blocos em quarteirão não têm fechos amortecedores, com aquela corrente de ar rapidamente se vão deteriorar, o mesmo nas quatro portas de entrada de cada bloco.
7º A HSE tem que responder às reclamações, sobretudo aquelas que claramente são erros de construção, como a infiltração de água, o mais urgente possível.

CML/JF da Ameixoeira:

8º Abertura da estação da quinta das lavadeiras
9º Eliminar o muro de latão (com actividades estranhas no interior) da Rua do Grafanil frente ao Blocos 3 e 7.
10º Os proprietários das lojas serem obrigados a abrir a actividade a que se candidataram na loja que foi atribuída; em vez de estarem a ser vendidas como se pode ver nos cartazes expostos: VENDE-SE (se ligarem para o numero podem ver que pedem 85mil euros e foram adquiridas por metade) – uma aberração!!!!

MORADORES:

- Último: organizar um condomínio comum aos Lotes da Quinta do Grafanil (galinheiras), no mínimo entre os blocos em quarteirão dado serem igual e possuírem o mesmo número de habitantes.

Contem comigo!
page2@clix.pt

Anónimo disse...

o primeiro ponto da é da HSE mas sim da CML.
desculpem.
page2@clix.pt